Doença de Peyronie

Urologista em São José dos Campos

A doença de Peyronie é uma condição médica caracterizada pela formação de tecido calcificado (placa) na túnica que reveste os corpos cavernosos (responsáveis pela ereção) do pênis. Essa placa pode causar curvatura anormal do pênis durante a ereção e, em alguns casos, resultar em dor durante o ato sexual.


A causa exata não é totalmente compreendida, mas acredita-se que microtraumas repetidos no pênis, como os que ocorrem durante o sexo, possam desencadear a formação das placas cicatriciais.



A doença de Peyronie pode ter um impacto significativo na qualidade de vida emocional e sexual do paciente, devido às alterações na aparência e função do pênis. É importante buscar apoio médico e psicológico, se necessário. Poucos urologistas são especialistas e completamente capacitados para realizar o acompanhamento e tratamento dessa condição.


A doença é dividida em duas fases distintas: a fase aguda e a fase de estabilidade.

Sinais e Sintomas


Fase aguda:

Geralmente ocorre nos primeiros 6 a 18 meses após o início dos sintomas.


Suas Características são:

  • Durante esta fase, os sintomas da doença de Peyronie podem ser mais intensos.
  • Pode haver aumento da curvatura do pênis durante a ereção.
  • Pode ocorrer dor significativa durante a ereção devido à inflamação e à tensão no tecido afetado.


Fase de Estabilidade

Após a fase aguda, normalmente a dor desaparece, o pênis para de curvar e sua forma permanece a mesma ou mesmo em casos raros, pode haver algum grau de melhora da curvatura e deformidades. As características nessa fase podem ser:


  • O tamanho e a forma do pênis podem mudar  devido à formação de placas de tecido cicatricial. 
  • Curvatura anormal do pênis durante a ereção, que pode ser para cima, para baixo ou para o lado.
  • Diminuição na rigidez do pênis durante a ereção.
  • Possível encurtamento do pênis devido à placa cicatricial.

Quais são as opções de tratamento?

Fase aguda:

Durante esta fase, o foco principal deve ser o controle da dor ou tentar "impedir" que as deformidades se agravem: 


  • Observação - para casos leves e pouco sintomáticos
  • analgésicos e antiinflamatórios
  • medicamentos que possam retardar ou minimizar sua evolução - hoje sabemos que, infelizmente,  não existe nenhum medicamento com nível de evidência suficiente para este fim. 
  • terapia de ondas de choque - podem ajudar no controle da dor, mas não ajudam a reduzir as placas 
  • injeções intralesionais para ajudar a reduzir a inflamação e o desconforto.


Fase estável:

Avaliação das consequências da fase aguda como deformidades importantes e disfunção erétil.

  • Observação - para pacientes em que as alterações não comprometem a função sexual - mecanismo erétil, mesmo a mecânica da penetração vaginal ou a questão psicológica da doença seja devastadora (p.ex., encurtamento peniano).
  • Cirurgias - para os pacientes que não se encaixam no critério de observação acima citados, pode se indicar os procedimentos mais invasivos. O tipo de cirurgia depende de uma minuciosa avaliação, tanto quanto as queixas do paciente e suas expectativas, realização de teste de ereção para avaliação e documentação, ultrassom Doppler, tipo de deformidade, grau de deformidade, cirurgias que causam mais ou menos encurtamento peniano.


1- Plicaturas - são diversas técnicas onde são feitos pontos no lado contralateral da placa, trazendo o pênis próximo ao seu eixo natural. São cirurgias mais rápidas, normalmente reservadas para curvaturas mais simples, com curvaturas menores de 60 graus, porém, causam encurtamento peniano.


2- Incisão ou excisão da placa + enxerto - reservada para casos de curvaturas mais complexas, acima de 60 graus ou para pacientes que não desejam encurtamento peniano. 

Caso tenhamos curvatura dorsal (para cima) ou dorso-lateral, é necessária a dissecção do feixe vásculo-nervoso peniano, incisão da placa e colocação do enxerto biológicos no "defeito" - os enxertos mais utilizado são o enxerto de pericárdio bovino ou "sis"(submucosa intestinal porcino), com excelentes resultados funcionais e estéticos, sendo uma das expertises na atuação do Dr Gilberto Vanna.


3- Próteses penianas - reservada para pacientes com deformidades graves, nas quais as correções acima descritas são improváveis e para pacientes com déficits de ereção moderado/grave no momento do diagnóstico. As próteses realizadas são as infláveis ( mais fisiológicas, o paciente aciona uma "bomba" localizada na bolsa escrotal para ter a ereção) ou as próteses maleáveis ou semi-rígidas, onde o pênis permanece em ereção pela prótese, mas o paciente consegue mobilizar a prótese em situações normais do dia a dia.

SOBRE O MÉDICO

Dr. Gilberto Vianna

Como especialista em urologia e andrologia, dedico-me a oferecer um atendimento personalizado e humanizado. Minhas consultas são conduzidas com total discrição e foco nas necessidades individuais de cada paciente. Entendo que questões urológicas, podem ser sensíveis e impactar profundamente a qualidade de vida. Por isso, garanto um ambiente seguro e acolhedor, onde suas preocupações são ouvidas e respeitadas.


Durante a consulta, cada detalhe das suas queixas é abordado com cuidado e atenção. Valorizo a decisão compartilhada, permitindo que você tenha voz ativa no seu tratamento. Minha abordagem é integral, considerando todos os aspectos emocionais e sociais do seu bem-estar. Desde o diagnóstico até o tratamento, meu compromisso é oferecer orientação completa e suporte contínuo, garantindo que cada passo seja claro e confortável para você. Além do acolhimento, oferecerei todas as possibilidades técnicas para o tratamento da doença de Peyronie, onde sou especialista e habilitado para o tratamento. 

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